o mundo de raimundo.
Mãe... ajuda-me a fazer um trabalho para português onde o herói enfrente desafios e dificuldades. Onde defronte adversários e derrube obstáculos. Onde devo ser eu a decidir se no fim, sairá vencido ou vencedor...
Mãe... ajuda-me a fazer um trabalho para português onde o herói enfrente desafios e dificuldades. Onde defronte adversários e derrube obstáculos. Onde devo ser eu a decidir se no fim, sairá vencido ou vencedor...
Reza a história que "Parar é Morrer". Mentira. Morrer é ir andando. Viver, é largar e seguir em frente.
"Somos o que somos, muito por quem nos rodeamos", disse-me um destes dias Leonor numa das nossas muitas conversas sobre nada em especial e que no fim nos levam sempre a tanta coisa em concreto.
Há momentos assim na vida, em que nos sentimos tão próximos do destino que nos é traçado e que não comandamos, que tudo o resto nos parece irremediavelmente inútil.
Há dias da nossa vida que pensamos que podem vir a ser o último. Há dias da nossa vida que percebemos que podem ser o primeiro.
Mãe... ajuda-me a estudar geografia para o teste. Preciso de fazer revisões."* pediu-me Simão numa recente tarde de domingo.
Momentos e pessoas perfeitas, não são eternos. São como o vento. Passam por nós sem deixar rasto.
Há-de chegar o dia em que tudo vai inevitavelmente chegar ao fim e aí sim, vamos precisar de sentir toda a dor que tivermos.
No final de contas, o diabo não vem até nós sob a tradicional forma vermelha, tridente nas mãos e uns indisfarçáveis e flamejantes cornos, mas sim sob a forma daquilo que mais desejamos.
Nada é mais indestrutível do que o silêncio. Tudo o resto são apenas palavras, frases, sons, coisas que qualquer um pode dizer.
Quando o sentido de humor, talvez a maior das virtudes do ser humano, é elevada a oitavo pecado mortal a civilização humana está condenada ao fracasso.